1-   Nascido a 25 de Outubro de 1938;
2-   Advogado, licenciado pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra;
3-   Inscrição na Ordem dos Advogados, em 13 de Agosto de 1968;
4-   Director da Associação Académica de Coimbra, em 1962;
5-   Expulso de todas as Escolas Nacionais, por dois anos, na crise académica de 62, por decisão do Senado da Universidade de Coimbra, acusado de ter realizado o 1º Encontro Nacional de Estudantes, sob proibição do Ministro da Educação Nacional;
6-   Julgado no Tribunal Criminal de Coimbra, acusado de crime de desobediência ao Ministro da Educação Nacional, por ter realizado o referido Encontro;
7-   Preso no Forte de Caxias na sequência da crise académica de 62 e daí liberto sem culpa formada;
8-   Membro da redacção do órgão da A.A.C., Via Latina, em 61/62;
9-   Membro da Direcção da Caixa de Previdência no triénio 73/75;
10-Autor de várias comunicações em Congressos da Ordem de Advogados e intervenção activa nos movimentos associativos e eleitorais da Ordem dos Advogados;
11- Participação em numerosos julgamentos no Tribunal Plenário Criminal de Lisboa, onde defendeu vários presos políticos, nomeadamente, Victor Ramalho, Francisco Canais Rocha, João Pulido Valente, António Peres, Diana Andringa, Fernando Rosas, Maria José Morgado, José Mário Costa, Paula Rocha, Isabel Patrocínio Saldanha Sanches.
12-Presidente da Comissão dos Direitos Humanos da Ordem dos Advogados em 2008.

Uma resposta to “José Augusto Rocha”

  1. António Marquês Says:

    Obrigado também a si, Dr. José Augusto Rocha.
    Por esses tempos tinha os meus 20 aninhos mas já lia o DL e o República, tanto quanto a minha instrução mo permitia (também trabalhava na Parry & Son, em Cacilhas, que foi uma boa escola)e já andava a par dos panfletos da Comissão Nacional de Socorro aos Presos Políticos. Julgo, aliás, que ainda tenho qualquer coisa aqui para casa.
    Mas voltando ao seu texto, tenho para mim que são cada vez mais necessários estes testemunhos, que têm um papel inestimável contra a corrente de todo o tipo de fait-divers que empestam o nosso tempo e distraem a nossa atenção. Contra esse mal cheiroso círculo das banalidades que se vêm em muitos dos blogs que proliferam, é absolutamente necessário relembrar o que foram esse tempos de escuridão por que passamos.
    Obrigado.

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