Dado que a carta enviada pela direcção do movimento «Não apaguem à Memória» à empresa GEF-Gestão de Fundos Imobiliários, SA, responsável pelas obras do condomínio de luxo no edifício ex-sede da PIDE/DGS, recebida a 4 de Dezembro p.p., para pedir explicações sobre a retirada da placa evocativa das últimas vítimas da PIDE não obteve resposta, contactámos por telefone, no passado dia 16, a administração da empresa.
Na conversa havida com o Dr. Fernando Gomes, membro do Conselho de Administração da GEF, deixámos claro que se não houvesse uma resposta favorável à nossa exigência de recolocação da placa, desencadiaríamos uma série de acções de protesto que seriam definidas na reunião de Direcção do NAM agendada para ontem, 17 de Dezembro.
Fomos informados pela administração da empresa, pouco antes do início da nossa reunião, que a placa seria recolocada no mesmo local de onde fora retirada, alegamente apenas por motivos de obras, dentro de 4 ou 5 dias.
A direcção do NAM decidiu aguardar até ao fim deste mês o cumprimento desta promessa.
(Será enviado ligação para este texto à empresa GEF)
Segunda-feira, 21.Dez.2009 at 12:12:46
Oxalá assim seja. Mas é já revoltante terem transformado aquele local em condomínio deluxo…
Como viver um futura rejeitando o passando e não o honrando.Mas tudo o que pudermos fazer de não apaguem a memória é um dever de nós contemporâneos ainda dessa época
Segunda-feira, 21.Dez.2009 at 01:12:53
Talvez também seja altura de, finalmente, saber da Câmara Municipal de Lisboa como vai permitindo estes desaforos – ou será que a direcção actual do NAM prefere manter intocada a sua relação com a CML? A mesma CML que deixou ser colocada recentemente por membros de determinados blogs, no Campo Pequeno, uma estátua a Jaime Neves? Afinal, o que precisamos para erguer também um memorial e oferecê-lo à cidade (a ver se o aceita…), escolhendo o sítio que nos aprover – por exemplo, nas barbas dos novos habitantes do condomínio instalado na casa do terror? Tão cordatos, tão pacientes, tão à espera do formato «aniversário de 25 de Abril» para repor uma placa, quer-me parecer que os membros do NAM – cujos métodos já aqui alguém denominou «palacianos – começam a navegar numa água chilra que é preocupante.
Sábado, 26.Dez.2009 at 10:12:07
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