Acaba de ser conhecida a notícia da sua morte. Este blogue publicará, em breve, um ou mais textos sobre a sua pessoa e o seu papel na luta contra a ditadura.
Para já, um texto de Maria Dionísio, republicado em 2007 no blogue «Não Apaguem a Memória!» , e um outro de Isabel Oneto, escrito quando Palma Inácio recebeu a Ordem da Liberdade.
Terça-feira, 14.Jul.2009 at 06:07:30
No dia da Tomada da Bastilha, morreu um dos seus assaltantes.
Liberdade ou Morte!
Um abraço companheiro Palma.
Terça-feira, 14.Jul.2009 at 11:07:05
Conheci o camarada Palma Inácio quando ele era secretário coordenador da Federação de Lisboa do PS um homem calmo nunca o vi exaltado com nada falava num tom de voz baixo e fumava o seu cachimbo de uma forma compulsiva. Só uma vez ouvi Palma Inácio falar do passado, quando ele falava com um velho camarada da minha secção de Benfica do PS e fiquei fascinado com a simplicidade e com a modéstia dele. Partiu um homem bom.
Quarta-feira, 15.Jul.2009 at 10:07:10
Privei com Palma Inácio nos tempos da LUAR. O “Velho” sempre foi um a pessoa fascinante, de trato simples e franco. As memórias do Palma Inácio, assim como do Camilo Mortágua, felizmente ainda entre nós por muitos e bons anos, continuam bem vivas e ambos foram decisivos para a minha formação.
Até sempre companheiro!
Quarta-feira, 15.Jul.2009 at 01:07:12
No meio das evocações merecidas, há cabimento para pequenos testemunhos que trazem, com ternura, a lembrança do homem vulgar que qualquer herói também é sempre. Nunca conheci HPI antes do 25 de Abril, só depois e em episódicas reuniões políticas, porque andávamos por lados diferentes, embora claro que à esquerda.
A minha convivência com ele, mais do que uma vez por mês, não imaginam, era no driving range de golfe no Jamor. Lá chegava ele no seu velho descapotável vermelho, para tacadas sempre ao meu lado, entre muita politiquice e com o cachimbo na boca, sempre a ameaçar cair com o esforço da tacada. Também muitas irritações dele, porque não era muito dotado para o golfe. No entanto, pormenor do seu carácter, nunca desistia e batia, batia, até se poder ir embora reconfortado com uma tacada aceitável. Vou sentir falta do meu companheiro golfista.