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“Documentos do Comando Distrital de Setúbal da Legião Portuguesa referentes à eleição para deputados em 1969”. In: Eleições no regime fascista. Presidência do Conselho de Ministros. Comissão do Livro Negro sobre o Fascismo. 1979.
Sábado, 10.Out.2009 at 08:10:25
Fantástico! “Não há palavras” – como diz o povo na televisão quando não sabe mesmo o que dizer, e não como dizer.
Eu, passados trinta e cinco anos, ainda consigo espantar-me com o que aquilo era, aquela espécie de descaramento.
Helena Pato
Domingo, 11.Out.2009 at 01:10:37
Estas são apenas algumas das “vigarices” do poder então estabelecido para perpectuar a ditadura.
No entanto a criminosa troca de boletins (que alguns de nós tentàmos minimizar distribuido boletins de voto da CDE pelas caixas de correio) fez-me recordar outra troca efectuada, não de boletins mas de propaganda: em Braga na campanha do General Humberto Delgado em 1958, não sei quem, mas talvez alguém ligado à tipografia que imprimia os volantes em papel de seda colorido e panfletos impressos, conseguiu introduzir propaganda da candidatura do General nos maços de propaganda do candidato do Regime, o Almirante Américo Thomaz. Então, enquanto isso não foi detectado, andavam agentes do regime a distribuir calma mas massivamente propaganda da Oposição, o que muito nos divertiu.
Domingo, 11.Out.2009 at 01:10:20
Muitissimo oportuno este artigo. Digo eu que, nao dando poder a quem nos trata depois como desprezivel carneirada, voto em branco.
Foi tempo em que os politicos e os partidos tinham ideologia e convicçao, agora nao se distinguem dos clubes do futebol. Mas, para que mudem e nao acabem, eu vou la valorizar o acto eleitoral livre mas nao para apopiar quem nao fala verdade aos eleitores – todos os actuais.
(Desculpem mas faltam-me acentos graficos)
Domingo, 11.Out.2009 at 11:10:43
É bom que ninguém se esqueça.
Terça-feira, 13.Out.2009 at 01:10:45
Há uns anos atrás lembro-me numa conversa com pescadores já na reforma falarem que os votos nas eleições do General Humberto Delgado eram as candidaturas que tinham que distribui-los junto dos votantes o que para mim foi uma novidade.
Sempre conheci o processo como ainda no último Domingo se passou, em que os boletins vinham com quase todas as listas aprensentadas.
Mas mais a Concelhia da União Nacional da minha terra fazia o balanço das eleições de forma curiosa, dividindo os da situação e os da oposição!
Como muitos desses votos eram trocados, porque as mesas eram muito selectivas a situação (o regime fascista) ganhava sempre “oficialmente”!
Obrigada pelo vosso testemunho! Para mim que já nasci em democracia é mais um testemunho que deve-se sempre ir votar!