A poucos dias do 25 de Novembro de 1975, o VI Governo, liderado por Pinheiro de Azevedo, auto-suspendeu-se, por considerar que tinha deixado de ter condições para exercer a sua actividade.
Neste vídeo, as declarações prestadas aos jornalistas pelo primeiro-ministro, em 20 de Novembro, mostram bem o clima em que se vivia e as características da personagem.
No dia seguinte, 21 de Novembro, um juramento de bandeira de 170 recrutas do Ralis, de punho fechado, viria a ficar célebre.
E também com imagem.
Sábado, 22.Nov.2008 at 07:11:13
Obrigado!
Gostei de ver o Pinheiro de Azevedo. Um dos homens divertidos daquele período. E quase inofensivo… Aquilo é que era falar. O Costa Gomes a engonhar, a engonhar… naquilo que devia fazer. E ele Pinheiro de Azevedo chateado. Sequestrado. Que raio. Parece que tinha uma avença.
Vejamos no nosso tempo, em forma inversa, o Sócrates a dizer à comunicação social, a propósito da Lei do Divórcio. O Presidente que não se meta onde não é chamado. Que faça o que lhe cabe e chega. E que ao menos o faça bem. Se souber.
Domingo, 23.Nov.2008 at 06:11:45
E que personagem!
Soberbo e emocionante momento, o de juramento bandeira. Obrigada, Joana por mais este excelente avivar da memória.
Domingo, 23.Nov.2008 at 09:11:51
Acho que rever imagens e ouvir sons dão outra força e dispensam muitas palavras.
No caso do Juramento do Ralis, só o consegui pela persistência e pela arte de um amigo. Nem sei onde o obteve!
Domingo, 23.Nov.2008 at 10:11:27
Foi preciso ter vivido aquele tempo para compreender o personagem e admirá-lo agora depois de tantos comentários sobre ele a encher de poeira uma situação “verdadeiramente revolucionária e com a franqueza e truculência das conversas à portuguesa”: Gostei muito e fico admirando mais o PA. “Não era fácil rapazes o momento”, parece a gestão de uma qualquer associação cultural do nosso bairro… São preciosas estas recordações. Ainda bem JL que as tens conseguido pôr em pé, parabens pelo trabalho que tens feito. Muito obrigada
Domingo, 23.Nov.2008 at 10:11:13
Olá, Vitória, obrigada pelas tuas palavras. Já que nos vemos raramente, continuemos a encontrarmo-nos pelas memórias dentro.
Um abraço