A reler.
(Contributo de Lúcia Ezaguy)
Domingo, 14.Fev.2010
Sábado, 23.Jan.2010
Segunda-feira, 09.Nov.2009
Vinte anos depois da queda do Muro de Berlim, neste site da BBC, fotografias e resumo histórico de doze muros ainda existentes no mundo.
Segunda-feira, 09.Nov.2009
Fotografias e pequenos vídeos, enter os quais um com um excerto do discurso de J.F.Kennedy, em 26/6/1963, com a frase que ficou célebre: «Ich bin ein Berliner».
Sábado, 24.Out.2009
Colecção de carteiras de fósforos, que penso terem sido feitas para a campanha eleitoral das legislativas de 1969.
Quarta-feira, 14.Out.2009
Foto «oficial», A Ilustr.Portuguesa, 1911 Caricatura, A Garra, 1911
No Parlamento, Ilustr. Portuguesa, 1911 Dirigindo a CML, O Zé, 1911
[Pode clicar em cada uma das imagens para a ver em tamanho maior]
Um texto de Jorge Martins (*)
Braamcamp Freire passou – como acontece recorrentemente em Portugal – de bestial a besta no espaço de dois anos. Com efeito, em 1911, data da publicação do seu retrato oficial pela Ilustração Portuguesa e o ano em que exerceu os cargos de presidente da Câmara Municipal de Lisboa, da Assembleia Nacional Constituinte e do Senado e chegou a estar bem posicionado para ser o primeiro presidente eleito da novel República, o «cidadão Freire» foi elogiado pela generalidade da imprensa, sobretudo por ter tido a coragem de aderir ao PRP numa altura em que nada tinha a ganhar. Com a invasão dos «adesivos» – como eram chamados os monárquicos transmutados em republicanos logo a seguir à proclamação da República –, Braamcamp Freire perdeu o estado de graça que granjeara na CML entre 1908 e 1910.
A série de caricaturas que ora se publica é um bom testemunho dessa transformação, designadamente por parte da imprensa mais corrosiva da época, de que são bons exemplos o «Zé» à esquerda do regime e o «Thalassa» à direita. De pai da Constituição, coveiro da Monarquia, justiceiro e árbitro de disputas políticas, passa a papagaio, demissionário, preguiçoso, peru, lebre em fuga do poder de Afonso Costa e ambicioso político. Resta o título póstumo do Diário de Lisboa, que adoptámos nesta série de artigos: «O fidalgo da República».
(Continua)
(*) Biografia de Jorge Martins