Recebemos a seguinte carta do Núcleo em Lisboa do PT [Partido da Terra]
Por favor divulguem.
Eu estava lá e acho que são uns covarde que não aceitam a democracia e nossos heróis como Carlos Marighela.
Companheir@s
Ontem, dia 15 de janeiro de 2010, houve uma ameaça de bomba no prédio da Caixa Cultural, no centro do Rio de Janeiro, durante um evento em homenagem à Marighella e aos combatentes mortos/desaparecidos durante a ditadura militar.
O evento foi organizado pelos respectivos grupos: Grupo Tortura Nunca Mais/RJ, Marighella Vive e Exposição Marighella. O ato teve início com a exibição do filme do Sylvio Tendeler sobre Marighella, seguido de debate. Em seguida, seria iniciada uma homenagem aos companheiros que tombaram à época da ditadura, quando chegou o aviso para todos deixarem o recinto, (eram mais de 100 pessoas), porque a administração do prédio recebeu um comunicado que haviam colocado uma bomba no local.
A maioria dos presentes permaneceu por algum tempo no auditório para assistir a entrega de diplomas as famílias de alguns militantes: Sônia (neta de Cléia Moraes) recebeu em nome da família a homenagem à Sônia Moraes Angel Jones; Zilda Xavier por seus filhos Yuri e Alex Xavier; Ana Müller em nome da família de Mário Alves; Victória Grabois por seu pai Maurício Grabois,seu irmão André Grabois e seu marido Gilberto Olímpio.
Companheir@s a ameaça que nos fizeram é muito grave, temos que divulgar o ocorrido e denunciar esta atitude fascista para todos os órgãos de governo, sindicatos, entidades da sociedade civil organizada, etc.
Aqueles que tiverem contato com jornalistas devem procurá-los para divulgar este ato indecoroso contra a democracia.
O Globo emitiu uma notinha na seção de Notas – pág 13, muito incipiente.
Saudações fraternais,
Victória Grabois
P.S. – A curta notícia em O Globo
Quem foi Carlos Marighella.
Quinta-feira, 21.Jan.2010 at 06:01:26
A minha modesta mas sentida homenagem à memória de Carlos Marighella. O seu “Manual de Guerrilha Urbana” (?)foi dos primeiros livros que adquiri na velha Masperrot (?), quando, aí por finais de 68, cheguei a Paris, depois de ter desertado da guerra colonial que se travava na Guiné.
Ainda conservo o livrinho … nunca se sabe …
Cultivo um sentimento profundamente utilitarista da memória.
nelson anjos